sábado, 9 de abril de 2016

A CRIANÇA E O FARMACÊUTICO



Dono de uma bem-sucedida farmácia numa cidade do interior, João não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa, além do mundo material.

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Certo dia, quando ele já estava fechando a farmácia, chegou uma criança com um bilhete nas mãos, solicitando um remédio. Ele disse que já estava fechado, mas a criança, com lágrimas nos olhos, informou-o que sua mãe estava muito mal e precisava com urgência daquela medicação.

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Devido à insistência da menina, mesmo contrariado resolveu reabrir a farmácia e vender o remédio, mas, devido à sua insensibilidade e àquele nervosismo sem causa, não acendeu a luz e pegou um remédio errado, cujo efeito era exatamente o contrário do que aquela mulher precisava e, certamente, iria matá-la.

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Em pânico, tentou alcançar a criança, sem êxito.

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Voltou para a farmácia e, sem saber o que fazer, com a consciência pesada e com medo, muito medo - de ser processado ou até mesmo preso, de perder tudo o que levou a vida inteira para construir - instintivamente fez algo que nunca havia feito: ajoelhou-se e orou.

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Mesmo sendo um ateu, seu espírito o levou a buscar o Criador e clamar por ajuda.

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De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao se virar, deparou-se com a criança: "Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que eu caí e quebrei o vidro do remédio. Dá pro senhor me dar outro?".

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Autor Desconhecido
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