sábado, 5 de novembro de 2016

NATAL NO TRIBUNAL



Na cadeira dos réus está o Natal.

Advogados acusam ou defendem tentando definir se o Natal é importante no novo milenio.

Igreja, ceia, menino, comércio... são testemunhas.

Cortinas Fechadas
Saudação aos presentes
Hino
Abrem Cortinas
(Cenário)
(Um Tribunal: Bandeiras do Brasil, do Estado, do Município; Mesa, Cadeira da juíza, Martelo, Cadeira para o Réu, Máquina de escrever, Escrevente...
Estão nos seus lugares o Escrevente, os dois Advogados e os 7 Jurados
Entra a Juíza - todos se levantam - depois se sentam...
JUÍZA:     Senhores e Senhoras presentes. Estamos agora reunidos neste julgamento extraordinário, mas muito necessário. O réu vai ser julgado por não ter mais serventia neste novo milênio. O réu é o Natal. Estaremos julgando se o Natal ainda tem algum valor neste novo milênio, e que tipo de Natal deve ficar solto, para que tenha alguma serventia e não ameace a humanidade.
JUÍZA: Escrevente, quem é a primeira testemunha?
ESCREVENTE: É o Sr. comércio, Sra. Juíza.
JUÍZA:     Pois faça entrar o Sr. Comércio.
ESCREVENTE:   Que entre no tribunal o Sr. Comércio.
O COMÉRCIO
Música de Fundo
(É trazida uma pessoa totalmente vestida em forma de um grande pacote com a palavra "COMÉRCIO" bem visível na frente e atrás)
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Sr. Comércio! Qual a melhor época do ano para o senhor?!
COMÉRCIO:   Sem dúvida, a melhor época do ano para mim é o Natal!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Mas, explique por que isso?
COMÉRCIO:   É porque dá mais emprego, vende mais, as pessoas só querem comprar, junta muito mais dinheiro!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   E o Sr.. Acha que o Comércio depende do Natal, ou o Natal que depende do Comércio?
COMÉRCIO:   Ora... Ora... O que seria do Natal sem o Comércio? O que seria do Natal sem as comprar, os presentes? Qual seria a alegria das crianças e dos adultos? O Comércio é a grande estrela e sentido do Natal!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Não tenho mais nenhuma pergunta, Sr.. Juiz.
JUÍZA:     Com a palavra o Advogado de defesa.
ADVOGADO DE DEFESA:   Sr. Comércio! Se a grande alegria do Natal é o que o Sr. Produz, como explicar as tristezas que muitos sentem neste dia? Mesmo com tantos presentes, compras e gastos, nem todos se sentem felizes neste dia. O Sr. Falou dos empregos gerados durante o tempo do Natal, mas, e como ficam estas pessoas depois desses dias. Além disso, não podemos esquecer da inveja que muitas crianças e até adultos sentem por não poderem ter ganho ou comprado o que os outros compraram e ganharam? Mas... Isso tudo ainda não é o pior: como dizer que o sentido do Natal é o Comércio para aqueles que nada conseguiram comprar ou, se compraram, não conseguem pagar as prestações e tem o seu nome sujo no SPC? Não! O Natal não depende do Sr.. Para continuar sendo o VERDADEIRO NATAL!
COMÉRCIO:   Bom... Na verdade o SPC, a inveja, a tristeza, os sentimentos... Hum... Isso não me interessa. Isso é para os fracos. (Olha para o público e diz:) Não esqueçam: com uma boa propaganda na porta, e você entra direitinho e parcela as suas compras em até 10 vezes...
JUÍZA: (bate o martelo) Por gentileza, Sr. Comércio! Sem propagandas e manifestações neste tribunal.
ADVOGADO DE DEFESA:   Nenhuma pergunta mais ao Sr.. Comércio (O Sr.. Comércio fica em um lado, visível, no palco, para o visual impressionar mais a platéia)
JUÍZA:     Escrevente, quem é a próxima testemunha?
ESCREVENTE:   Agora é a vez da Sra. Igreja, meritíssima.
JUÍZA:     Pois faça entrar a Sra. Igreja.
ESCREVENTE:   Que entre no tribunal a Sra. Igreja.

A IGREJA
Música de Fundo
(É trazida uma pessoa completamente vestida de igreja, com cruz, torre e tudo e com a inscrição IGREJA bem visível a todo o público)
ADVOGADO DE DEFESA:   Sra. Igreja. Como é do seu conhecimento, o Natal está sendo julgado e o seu testemunho é muito importante. Sra. Igreja, diga-nos: qual é o verdadeiro sentido do Natal?
IGREJA:  Relembrar a vinda de Jesus ao mundo, o grande presente que Deus nos deu, e que não perde a graça e nem o valor no dia seguinte. Um presente que não deixa as pessoas atoladas em dívidas para o resto do ano. Ao contrário, é o presente que nos enriquece de paz, amor, esperança e salvação. Natal é Jesus, o presente que Deus oferece para salvar todo o mundo pecador.
ADVOGADO DE DEFESA:   Infelizmente, Sra.. Igreja, o Natal está virando um simples motivo para compras e vendas. O que a Sra.. Está fazendo para combater este triste mentalidade das pessoas?
IGREJA:   Nós continuamos ensinando e pregando a Palavra de Deus. Nós nos reunimos em Cultos, em Departamentos, ensinamos as pessoas que, mais importante do que as coisas materiais é buscar a Palavra de Deus e os Sacramentos em primeiro lugar, para ter Deus e a salvação eterna.
ADVOGADO DE DEFESA:   Ok! Muito obrigado! Não tenho mais perguntas.
JUÍZA:     Com a palavra o Sr.. Advogado de Acusação.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Sra. Igreja. Vocês se reúnem, aprendem, cantam, fazem reuniões, planejam e, acredito eu, oram pelos necessitados. Certo?
IGREJA:   Sim! Sem dúvida!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Mas, vocês acham que isso enche a barriga dos pobres e miseráveis que vivem por aí? Sra. Igreja! Sem falsidades! A Sra.. Disse que o Natal é o presente de Deus ao mundo, um presente que traz paz, amor e esperança. De que adianta toda essa baboseira? Pelo que eu sei, esse tal livro, a Bíblia, que vocês usam diz: "De que adianta a fé se obras? É coisa morta em si mesma". Eu pergunto: o que vocês fazem mesmo na prática para aliviar, por exemplo, a fome do mundo?
IGREJA:   Por exemplo, muitas igrejas trazem ofertas de mantimento para ajudar aos irmãos mais pobres da Igreja e nos cultos de festa da colheita os alimentos são enviados para nosso asilo ajudando aos velhinhos.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   (chateando diz) Eu duvido que todos estão participando mesmo dessas ofertas!!!...
IGREJA:   (abaixa a cabeça) Bom... Seria o ideal mas, uns esquecem, outros também passam dificuldades e, outros talvez não entenderam ou não aceitaram ainda o sentido de AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Sr. Juiz. Ignoro a testemunha e afirmo que esse Natal de Jesus - que traz paz, amor e esperança - é um sonho, uma propaganda enganosa e não pode mais continuar. Afinal, já diz o livro que os cristãos usam: Quem não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê." e "Todas as vezes que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste".
JUÍZA:     Vamos agora ter um recesso de alguns minutos, e depois ouviremos as testemunhas finais.
CORTINAS FECHAM
RECESSO
CORTINAS ABREM
JUÍZA:   Escrevente, quem é a próxima terstemunha?
ESCREVENTE:   A próxima testemunha é a dona Ceia.
JUÍZA:     Pois então chame a dona Ceia.
ESCREVENTE:   Por favor, que entre no tribunal, a próxima testemunha, Dona Ceia.
Dona Ceia
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Dona Ceia!...
CEIA: Uma observação: para que ninguém me confunda, meu nome todo é Dona Ceia Natalina.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Perdão, dona Ceia Natalina. Todos os dias as pessoas fazem refeições, e isso acaba virando rotina. Por que a Sra. Acha que nesta época de Natal a Sra.. Seria tão especial?
CEIA: Ora! Sem comentários! Vai querer me comparar com feijão, arroz e guisado? Por favor, né!...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Então a Sra.. Acha que a personagem principal do Natal é a Sra..?!
CEIA: Acha? Não!... Tenho certeza que sem a minha presença o Natal nem existe. Natal sem a minha presença é um feriado sem sentido. Afinal, eu preparo os estômagos, fígados e intestinos para a chegada de alguém tão importante quanto eu: O PAPAI NOEL. Sem dúvida, eu sou a responsável pelas grandes alegrias do Natal pois, afinal de contas, o que seria deste feriado se as pessoas não enchessem a barriga?
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Bom... Diante do explicado, não tenho mais perguntas.
JUÍZA:     Com a palavra a Defesa.
ADVOGADO DE DEFESA:   A Sra.. Disse que é responsável pelas grandes alegrias do Natal, mas o que a Sra.. Diz da ressaca, dor de estômago, exageros, brigas e ressentimentos de muitas pessoas no dia seguinte?
CEIA: Me poupe de detalhes desinteressantes... Isso tudo faz parte da festa!... Natal é isso mesmo!
ADVOGADO DE DEFESA:   Mas, e quantos nessa cidade e nesse país não tem o que comer? A Sra.. Se sente feliz sabendo que nas Ceias haverá tanto desperdício? A Sra.. Acha que só traz alegrias? Não seria mais justo dividir a comida com os mais necessitados do que vê-los nas lixeiras comendo os restos do dia anterior? Dona Ceia! Assim não é o Verdadeiro Natal. Este não é o Natal que queremos nas ruas. Sr. Juiz, estou satisfeito e gostaria que entrasse a próxima testemunha.

JUÍZA:     Escrevente, e agora, quem é a próxima testemunha?
ESCREVENTE:   É o Sr. Pedrinho.
JUÍZA:     Sr. Pedrinho? Quem é o Sr. Pedrinho?
ESCREVENTE:   O Sr. Pedrinho é a próxima testemunha, Meritíssima Juíza.
JUÍZA:     Pois então faça entrar no tribunal esse tal de Sr. Pedrinho
ESCREVENTE:   Que entre no tribunal o Sr. Comércio
(É trazido um ex-menino de rua, mas agora bem vestido e arrumado, com ares de bem-educado...)
JUÍZA:     Hum!... Que estranho! Aqui consta que o Sr. é menino de rua. Até que para um menino de rua o Sr.. Está bem apresentável!...
PEDRINHO:   Sr. Juiz, há um engano no seu relatório. Agora eu sou um "ex-menino de rua" - há um bom tempo já não vivo mais na rua...
JUÍZA:     Certo! Com a palavra o Sr.. Advogado de Defesa!...
ADVOGADO DE DEFESA:   Pedrinho... Como é que você conseguiu sair das ruas?... Conte-nos...
PEDRINHO:   Olha, doutor. Tudo começou a praticamente um ano atrás. As pessoas me falavam tanto em Natal. Um dia saí da favela, do meu barraco, e fui por aí perguntar o que era Natal!...
ADVOGADO DE DEFESA:   Pois não.... Prossiga Pedrinho!...
PEDRINHO:   Uns me diziam que Natal era comida, outros que era presentes, outros que era pinheirinho. Eu andava bem confuso. Mas foi então que um moço me explicou o que era Natal. Ele falou de Jesus Cristo - o Filho de Deus - que tinha vindo ao mundo, para trazer esperança, amor, paz, perdão dos pecados e salvação eterna. O moço me levou para dentro de uma igreja e, pela primeira vez, eu pude participar de uma Encenação de Natal. Sabe, foi maravilhoso!... Foi inesquecível!...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Protesto! Meritíssima Juíza! A testemunha está sendo induzida!...
JUÍZA:     Protesto aceito. Seja específico, Sr.. Advogado de Defesa, e não manipule a testemunha!
ADVOGADO DE DEFESA:   Mas, Sr.. Juíza!...
JUÍZA:     Sem "mas" nenhum! Prossiga, ou seremos obrigados a descartar esta testemunha.
ADVOGADO DE DEFESA:   E a descoberta do Verdadeiro sentido do Natal mudou sua vida? Por isso que você está com essa educação melhor, as roupas... Com certeza as pessoas daquela igreja não esqueceram de você e lhe estão ajudando sempre...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Protesto, Meritíssimo! A testemunha está sendo induzida!...
JUÍZA:     Protesto aceito!...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   E além do mais, Sr. Juiz, quem garante que estas roupas não são roubos por parte da testemunha!?...
ADVOGADO DE DEFESA:   Protesto, Sr. Juíza! Meu colega está fazendo uma acusação sem provas!
JUÍZA:     Protesto negado! Contenha-se... se não... Senão vai ser pior para o Sr.. Prossiga, Sr.. Advogado de Acusação.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Obrigado, Meritíssimo! Bom... Como eu ia dizendo, este menino não tem condições de ajudar para que este tribunal seja justo. Seus antecedentes não lhe favorecem. Sugiro que a testemunha seja descartada.
JUÍZA:     Pedido atendido! O Sr.. Pedrinho pode ser retirado do recinto.
ADVOGADO DE DEFESA:   Protesto, Meritíssimo! Isso é arbitrariedade. O menino tem um passado de pequenos furtos e delitos, mas hoje sua vida é diferente. Ele descobriu que o Natal é perdão que vem de Deus. Ele pode ajudar para que o verdadeiro Natal permaneça nas ruas, casas e corações neste novo milênio. Esse menino é uma pessoa, e a sociedade deve perdoá-lo e não discriminá-lo.
JUÍZA:   Retirem a testemunha.... E o Sr. Se contenha!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   (com ironia) Obrigado, Sr.. Juíza!...
JUÍZA:     Ouviremos agora a última testemunha. Escrevente, parece que hoje vai vir no tribunal o o bom Velhinho Papai Noel. É verdade isto?
ESCREVENTE:   Sim, Sra. Juíza. Hoje neste tribunal, até o Papai Noel vai testemunhar.
JUÍZA:     Pois então faça-o entrar.
ESCREVENTE:   Que venha o bom velhinho Papai Noel.
(É trazido um Papai Noel com tudo o que tem direito de enfeites...)
JUÍZA:     Com a palavra a Acusação.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Papai Noel. Desde que esse mundo é mundo, o Sr.. Tem se preocupado em alegrar as pessoas. O seu trabalho, com certeza, é muito gratificante. Fale um pouco dos seus afazeres, especialmente desta época de fim de ano...
NOEL:   Bom, de fato, minha agenda está lotada neste fim de ano. Não é fácil ser o centro das atenções. Quase nem vim a este julgamento, mas já que o Sr.. Foi tão insistente, e disse que...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   (Dá uma boas tossidas...) Bom, (pigarreia) me fale do seu trabalho, Papai Noel - deixe os detalhes para outra hora! Ok!?
NOEL:   Sim... Sim... Estou até estressado. São muitas entregas, muitos presentes, muitas trocas de presentes - brinquedos com defeitos - o controle de qualidade não está muito bom - ou as mercadorias são do Paraguai, pois quase não duram nada. Acho também que as correspondências estão um pouco atrasadas. Mas, apesar dos pesares, vamos trabalhando bastante, pois Natal é isso mesmo! Sem Papai Noel, nem tem graça...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Se o Sr.. Se aposentasse ou desanimasse, será que continuaria existindo Natal?...
NOEL:   Olha, nunca gostei de falar de mim mesmo ou me exaltar. Profiro não responder.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Mas essa pergunta é fundamental! (Pede licença ao público e cochicha no ouvido da Juíza...)
JUÍZA:     (fala ao público) É que o Advogado pediu para eu permitir que ele chame algumas crianças da Platéia aqui para a frente... Tens a permissão, Sr.. Advogado de Acusação.
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   (já combinado, chama algumas crianças - estas vem à frente - ele lhes dá alguns doces - e diz): Queridas crianças. Agora a palavra de vocês é muitíssimo importante: por acaso vocês sabem que é, ou já ouviram falar de um tal de Jesus Cristo?
Cri 1: Jesus Cristo?!... Em que canal da TV ele se apresenta?!...
Cri 2: Jesus? Se não me engano, a minha vó um dia me falou... Mas faz tanto tempo... Não era um homem que voava e que era forte porque os seus cabelos eram compridos? Na verdade, eu não se direito...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO: (mostrando-lhes o Papai Noel) E ele... Vocês conhecem?!...
CRIs: (olham a ele e gritam juntas alegres) PAPAI NOEL!!! Nossa! Já é Natal de novo!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Diante dessa manifestação será preciso mais perguntas, para que os jurados decidam qual o Natal que ficará nas ruas, casas e corações daqui para frente?
JUÍZA:     Vocês, crianças podem se retirar...
(As crianças se retiram...)
JUÍZA:     Sr. Advogado de Defesa, a testemunha é sua.
ADVOGADO DE DEFESA:   Só tenho uma pergunta, Sr.. Juiz.
JUÍZA:     Pois faça essa pergunta.
ADVOGADO DE DEFESA:   Papai NOEL:   em que você se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?
NOEL:   Por gentileza, repita a pergunta. Estou ouvindo meio mal...
ADVOGADO DE DEFESA:   Em que o Sr.. Se inspirou quando começou a presentear as crianças e adultos?
NOEL:   Me inspirei no amor que Deus teve pelas pessoas quando enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Apenas copiei a ideia mas, reconheço que, por mais que eu trabalhe, apenas copiei uma ideia...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO:   Papai Noel! O Sr.. Falou demais! Estragou tudo! Tem noção do que acabou de dizer?...
NOEL:   Mas é a pura verdade! Apesar de todo o meu esforço em entregar presentes, reconheço que eles dão apenas uma alegria passageira. Já cansei de ver isso!...
ADVOGADO DE DEFESA:   De minha parte não tenho mais perguntas.
JUÍZA:     A decisão agora é com os senhores jurados. Baseados em todos os argumentos dados, vocês vão votar e decidir qual o Natal que deve continuar a ser lembrado e vivido.
RECESSO PARA A VOTAÇÃO DOS JURADOS
(Neste momento os jurados saem para os fundos para a votação)

Fecham Cortinas
Hino
Versos crianças
Abrem Cortinas
(está no palco a cena completa do julgamento)
A Juíza anuncia os resultados dos votos dos Jurados:
JUÍZA:     Senhoras e senhores presentes. Vou ler agora o resultado da votação dos jurados, para ver com que tipo de Natal nós vamos ficar daqui para frente. O resultado é o seguinte:
3 votos para o natal mundano, comércios, festas, bebedeiras e etc e mais etc.
3 votos para o Natal de Jesus, o Salvador de todo pecador, o maior presente que Deus deu ao mundo.
1 voto em branco.
Portanto, deu empate na votação inicial. Por gentileza, senhores jurados. Como a questão é muito importante, peço que aquela pessoa que votou em branco vote de novo e tome a sua decisão.
UM OLHA PARA O OUTRO; HÁ UM SILÊNCIO GERAL
De repente um dos jurados se levanta e diz:
JURADO: Senhores, reconheço que é muita responsabilidade eu tomar essa decisão sozinho. Gostaria de pedir ao Sr.. Juiz que deixasse o público me ajudar nessa decisão.
JUÍZA:     Bom... Nunca tivemos caso assim, mas acho certo... Aceito a sugestão.
A Juíza se dirige ao Público
Ali tem 5 pessoas já preparadas para responderem quando a Juíza perguntar
JUÍZA:   (ao público) Gostaria que neste momento viesse ao palco as 5 pessoas que vão ajudar ao jurado a escolher o Natal que deverá vencer. Por favor, possam vir até a minha mesa e depositar aqui os seus votos
As 5 pessoas saem do meio da platéia, vão à frente, e juntamente com o jurado levam cada uma seu papel, entregam a Juíza e voltam a seus lugares
A Juíza vai à mesa, olha os votos, volta ao Público e diz:
JUÍZA:     Senhoras e Senhores. O tribunal vai entrar em recesso mais uma vez e no final, nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal!
Fecham Cortinas
Palavra do pastor e hinos
(enquanto isso arruma-se o “presépio”)
Abrem Cortinas
JUÍZA:     Senhoras e Senhores. Atenção para a sentença final. Agora nós vamos chamar ao palco aquele Natal que recebeu os votos favoráveis, que venceu neste tribunal e que não só deve, mas é preciso que fique para ser vivido de todo o coração por aqueles que o escolheram e por todos nos. Que suba ao palco o NATAL VENCEDOR E QUE DURA PARA SEMPRE!
Neste momento o presépio entra pelos fundos e toda a cena final do Natal se coloca no palco Iluminado: Maria, José, Jesus no colo, Os anjos, os Magos, os Pastores, Ovelhas... e tudo...
NARRADOR
Senhoras e Senhores. Este é o Natal que o mundo pecador realmente precisa. Este é o Natal que todo o verdadeiro cristão também prefere. Um Natal que, mesmo simples e humilde, mas apresenta o Rei, o Salvador de toda a Humanidade. Um Natal que, através de Jesus, nascido em Belém, oferece o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem distinção de raça, cor ou posição social. Desde os mendigos, meninos de rua e bandidos, como qualquer rei, rainha, majestade ou autoridade de qualquer parte do mundo, pelo sincero arrependimento de seus pecados e a verdadeira fé e confiança no perdão de Cristo, podem ter a mesma alegria e a mesma salvação que o Natal de Jesus oferece. O mundo materialista e secular transformou o Natal num grande circo apenas de luzes, comércio, comidas e diversões mas que, no final, só leva ao vazio, ao desespero e à condenação eterna. Creia no Jesus Cristo que é comemorado no Natal. Ele é a Festa da salvação eterna. Ele é Natal verdadeiro para esta vida e para a eternidade. FELIZ NATAL!

HINO NOITE FELIZ
Tudo é paz! Tudo amor! Dormem todos em redor;
Em Belém Jesus nasceu, Rei da paz da terra e céu;
Nosso Salvador; é Jesus Senhor.
Glória a Deus! Glória a Deus! Cantam anjos lá nos céus;
Boas novas de perdão, graça excelsa, salvação;
Prova deste amor dá o Redentor.
Rei da paz, Rei de amor, Deste mundo ao Criador;
Vinde todos Lhe pedir que nos venha conduzir;
Deste mundo a luz é o Senhor Jesus.
 


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