Dona
Cleonice está ajustando o traje de anjo em Lucia. As duas estão conversando. De
vez em quando Lucia examina-se no espelho que está de um lado do palco.
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Lucia:
Tem certeza que eu vou parecer com um anjo de verdade?
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Dona
Cleonice: Sim, claro que sim. E agora fique quieta enquanto eu concerto esta
asa. Tua fantasia ficará prontinha com mais alguns ajustes.
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Lucia: As
asas são parecidas com as de verdade?
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Dona
Cleonice: Eu acho..., mas agora, vamos experimentar a auréola. (Ela pega-a e
coloca na cabeça de Lucia)
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Lucia:
Como é linda! Parece de verdade! Todo brilhante...
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Dona
Cleonice: Eu também acho bem bonita. (Ela ajusta a fantasia e afasta-se,
verificando o efeito). Você cada vez mais parece um anjo, Lucia!
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Lucia:
Será...? (hesitando) mas, nem sempre me sinto como um anjo, Dona Cleonice.
Sabe, lá na escola tem uma menina que faz coisas que são erradas. Briga com os
colegas, não obedece a professora..., mas depois ela fica muito triste.
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Dona
Cleonice: Bem, todos nós fazemos coisas erradas, mas se essa sua colega fica
triste, é porque se arrependeu, então peça perdão a Jesus e não repita mais o
erro. Esse é o espírito do Natal, Jesus veio ao mundo para nos salvar da morte
eterna, perdoar nossos pecados. Deixa eu ver agora as mangas.
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Lucia:
(Falando devagar, pensativa) A senhora acha que se alguém me visse, iria pensar
que eu sou um anjo de verdade?
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Dona
Cleonice: Talvez! O efeito seria bom para eles. Acho que todos nós seríamos
atingidos se víssemos um anjo de verdade. Mas, infelizmente, nunca saberemos,
não é? Pelo menos, não nessa terra... agora vire um pouco para o lado, Lucia.
Como suspeitei, a bainha não está bem certa.
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Lucia:
Mora muita gente aqui neste prédio, Dona Cleonice?
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Dona
Cleonice: Sim, bastante. Há doze apartamentos, além do zelador. Não se mexa
agora. Preciso ajustar o lado.
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Lucia: A
senhora virá ao nosso teatro de Natal? Será dia 23 de dezembro às 20h, lá na
igreja.
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Dona
Cleonice: Ah! Eu gostaria de ir. Então poderei ver de longe como ficou sua
fantasia.
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Lucia:
Sou eu o único anjo que tem um papel falado. Os outros somente cantam. A
senhora quer ouvir a minha parte?
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Dona
Cleonice: Sim, se você quiser. Só uma coisa: você fica girando devagar para eu
poder verificar a bainha.
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Lucia:
(Girando devagar) Bem, a senhora sabe, os pastores estão aí no palco,
admirando-se com a estrela. Então nós anjos entramos cantando. Os pastores se
assustam. Eles não estão acostumados a ver anjos no meio da noite. Então eu
falo para eles: “Não tenham medo, pois trago boa nova de grande alegria: é que
hoje vos nasceu, na cidade de Belém, o Salvador, que é Cristo o Senhor. E isto
vos servirá de sinal: ...”
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Dona
Cleonice: (Em voz baixa) “...encontrareis uma criança envolta em faixas e
deitada na manjedoura. ”
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Lucia:
Como é que a senhora sabia?
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Dona
Cleonice: Ah! A muito tempo atrás eu aprendi.
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Lucia:
Bem, então os outros anjos cantam e eu digo: “Glória a Deus nas alturas e paz
na terra entre os homens a quem ele quer bem. ” E daí os pastores não têm mais
medo.
.
Dona
Cleonice: Você fala muito bem, Lucia. E agora, mais alguns alfinetes... (A
campainha da porta toca e ela olha o relógio). Ai, ai, deve ser a dona Amélia
vindo para experimentar seu vestido. Ela chegou uns minutos antes da hora
marcada... você se importaria de esperar mais alguns instantes, Lucia? (outra
vez a campainha toca insistentemente). Tomarei conta de dona Amélia em outra
sala.
.
Lucia:
Pode ir dona Cleonice. (Dona Cleonice sai às pressas. Por um momento Lucia fica
parada. Então ela corre, lá longe está o espelho). Sabe quem sou eu espelho?
Sou um anjo. Mas você já sabe. Humm... será que mais alguém saberia? Se sair
pela porta e andar pelos corredores entre os apartamentos! (Ela atravessa na
ponta dos pés) Até logo espelho! (Lucia sai)
.
Alice:
Estou tão contente que você finalmente concordou comigo Paulo. É muito mais
sensato economizar o nosso dinheiro para comprar um carro novo do que visitar
sua mãe neste Natal. Afinal de contas, temos ido todos os anos, desde o nosso
casamento. Quatro vezes!
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Paulo:
Mas mamãe está contando com a nossa visita. Será difícil dizer que não vamos.
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Alice:
Mas há tanta gente lá, nossos parentes, amigos, o pessoal da igreja, nem
faremos diferença. Diz pra ela que seria uma viagem cara, que queremos passar o
Natal juntos... que... sei lá eu... (Pausa) Mas não pare de pensar no carro,
assim será mais fácil...
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Paulo:
Não será tão fácil assim...
.
Alice:
... E no ano que vem iremos de carro. Liga logo que ela se acostuma com a ideia.
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Paulo:
Duvido!
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Alice:
Agora você não pode voltar atrás. Vamos pensar em nós neste ano, para variar.
Nós e o novo carro! Sim, vamos esquecer do Natal na casa da tua mãe este ano.
(Lucia entra, para em frente ao apartamento de Paulo e Alice, toca a
campainha.)
.
Alice:
Quem será que está aí?
.
Paulo: Eu
vejo... (Finge abrir a porta e recua um tanto surpreendido) Ué...
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Alice:
(Curiosa indo para a porta) Quem é você?
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Lucia:
Eu... “Eis que vos trago boas novas de grande alegria”. (Ela se volta para ir
embora e diz): Feliz Natal! (Sai dizendo): “Paz na terra aos homens...”
.
Paulo: O
que foi isto?
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Alice:
Não sei. Não é nenhuma criança do prédio, disso tenho certeza. Ah, Paulo, estou
me sentindo tão esquisita... deve ter uma razão para ter acontecido isso
conosco agora... agora que você ia ligar pra sua mãe...
.
Paulo:
Você ouviu: paz na terra! Alice, eu acho que isso tem algo a ver com paz no
coração também.
.
Alice: É,
a época de Advento é para a gente avaliar nossa vida... buscar os verdadeiros
valores! Buscar os valores de Deus... espírito de Natal... acho que não estou
fazendo isso... Liga pra sua mãe e diga que iremos.
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Paulo:
Você está falando sério?
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Alice:
Bom, fiquei pensando quando aquele anjo estava parado aí. O carro pode esperar.
Mas o Natal não pode. Não podemos esquecer o Natal, Jesus veio ao mundo por
nós... não é Paulo?
.
Marcelo:
Este vai ser o Natal mais triste, mais solitário, mais monótono que já
experimentamos até hoje. Agora temos que morar com a Tia Marta, aposto que
nunca mais teremos um verdadeiro Natal.
.
Vanessa:
Ela não acredita em nenhuma alegria do Natal, como as outras pessoas. Marcelo:
Dar presentes para ela é bobagem e preparar uma árvore de Natal é perda de
tempo.
.
Vanessa:
Ela fala do Natal como se fosse uma coisa triste, como se tivesse morrido
alguém.
.
Marcelo:
Você lembra em casa, como cantávamos, ríamos... Participávamos do programa de
natal da igreja. E depois ganhávamos os presentes. Era bem legal.
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Vanessa:
Será que Tia Marta concordaria com uma árvore se pedíssemos?
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Marcelo:
Não sei, acho que não. A mãe sempre dizia que a árvore era um buquê para Jesus,
por isso enfeitavam ela bastante...
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Vanessa:
E fica tão lindo!
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Marcelo:
Também os presentes de Natal, eram para comemorar o aniversário de Jesus.
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Vanessa:
Psiu, a tia vem vindo...
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Tia
Marta: Estou contente crianças, que vocês não estão me aborrecendo com estas
histórias de árvore de Natal, presentes, almoço... isso são coisas que não
deveriam existir, Natal é um dia como outro qualquer, aliás, mais triste,
porque é final de ano, contas pra pagar... tudo fica pior nesta época do ano.
(Resmunga até baterem na porta. Ela levanta e vai atender) Mas, quem é você?
.
Lúcia: Eu
sou... “Eis que vos trago boas novas de grande alegria... Paz na terra entre os
homens a quem ele quer bem” (Começa a sair correndo, mas então vira-se e diz)
Feliz Natal! Tia Marta: Nunca vi igual!
.
Vanessa:
Eu nunca vi um anjo antes, a senhora já, Tia Marta?
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Tia
Marta: (Fecha a porta e senta-se. Fala como em sonho enquanto eles a ouvem) Eu
já fui um anjo! Os dois: A senhora?
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Tia
Marta: Fui um anjo uma vez, numa peça de Natal na igreja, há tanto tempo que
quase havia me esquecido... usei uma fantasia branca com asas, depois da peça
havia uma árvore de Natal...
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Marcelo:
Na igreja, Tia?
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Tia
Marta: Sim, quase alcançou o teto. E todos receberam presentes e depois
cantamos canções de Natal. Ah, foi um Natal maravilhoso! Vocês sabiam que eu
falei as mesmas palavras que aquele anjo disse aqui? Crianças, eu já ia me
esquecendo do sentido delas. Alegria...alegria... Acho que esqueci que Jesus
foi o verdadeiro presente de Natal para nós e que ele quer que estejamos
felizes, muito felizes. Ah, faremos um Natal muito feliz e Jesus vai nascer
aqui também. Poderemos ir na igreja e vocês verão os anjos, pastores...
.
Carlos: Alô
... que? Ah... é da minha igreja? Uma apresentação... que dia? Dia 23? Não
posso é uma data muito ruim.... Eu quero aproveitar este dia para passear...
sei que é um programa importante... uma peça de Natal... eu seria o anjo? Mas
sabe, fica difícil? Não tem outro pra colocar no meu lugar? Entendo... bem se
eu puder eu ligarei de volta. (Desliga o telefone). Programa de Natal... que
chatice... bem no começo das minhas férias... (Lucia entra em cena e finge
bater em sua porta). .
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Carlos:
(Abre a porta) Quem é você?
.
Lúcia:
“Trago boa nova de grande alegria, que será para todo povo...”
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Carlos:
Para todo povo? ...
.
Lúcia: “É
que hoje vos nasceu, na cidade de Belém, o Salvador, que é Cristo o Senhor. ”
.
Carlos:
Oh! Lúcia: (Sai correndo e diz:) Feliz Natal!
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Carlos: Um
anjo... uma boa nova de grande alegria... estranho! (Fecha a porta, vai ao
telefone, olha pensativa por alguns instantes). Alô, o responsável pelo
programa de Natal está? Por favor gostaria de falar com ele... sim espero....
Como vai o senhor? Algo de estranho aconteceu, consegui entender o que o senhor
falou sobre o espírito de Natal... O que foi? Acho que o senhor não vai
entender, mas vi um anjo... Oh, sim, que Deus possa abençoar esta apresentação.
Até logo. (Desliga o telefone)
(Lucia
volta na ponta dos pés até a frente do espelho)
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Lúcia:
Estou de volta espelho. (Examina-se cuidadosamente no espelho). Puxa, eu pareço
mesmo um anjo! Eu me sinto diferente por dentro! Mas os outros que vi nos
apartamentos... não consegui ver neles se fez diferença para eles ou não...
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Dona
Cleonice: Até logo dona Amélia. Lembre-se, amanhã às três horas... (Dona
Cleonice entra e vê Lucia perto do espelho) O que você está olhando, Lucia?
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Lúcia: Um
anjo. Não é que eu pareço mesmo com um anjo, Dona Cleonice?
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Dona
Cleonice: Bem, não exatamente. Paciência, só mais alguns alfinetes e teremos
terminado por hoje. (Ela trabalha outra vez na bainha)
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Lúcia:
Alguma coisa aconteceu enquanto a senhora estava fora, dona Cleonice.
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Dona
Cleonice: Ah, é?
.
Lúcia: É.
Algo de Natal. Aqui mesmo no prédio.
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Dona
Cleonice: Não diga! E o que foi que aconteceu?
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Lúcia:
Sabe aquela colega que eu falei que fazia coisas erradas? Parece que ela
entendeu o verdadeiro espírito do Natal e pediu perdão pra Jesus por tudo que
fez de errado, e ela não vai mais fazer isso.
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Dona
Cleonice: Que bom, mas o que fez ela mudar de atitude?
.
Lúcia:
Bem, ela começou a sentir-se diferente por dentro... porque ela viu um anjo... no
espelho!
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Dona
Cleonice: No espelho? Essa menina, por acaso é você, Lúcia?
.
Lúcia:
Sim.
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Dona
Cleonice: Não tenha medo! Nem vergonha de reconhecer seus erros, a mensagem de
Jesus mudou o teu coração também! Que bom! (Dona Cleonice e Lucia se abraçam).
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Autor:
Adaptado por Daniela Von Mühlen Tema:
Advento
Personagens: Dona Cleonice – costureira;
Lucia –
uma menina;
Paulo e
Alice – Um casal jovem;
Tia Marta
– uma senhora;
Marcelo e
Vanessa – Sobrinhos dela;
Carlos –
um empresário.
Tempo
aproximado: 20 a 30 minutos
Sinopse: Uma menina que está experimentando sua
roupa de anjo que irá usar no programa de natal da igreja, ela conversa com a
costureira sobre a mensagem do anjo e quando a costureira sai, a menina bate de
porta em porta anunciando a mensagem de que Jesus nasce. Ela bate em 3 casa de
diferentes tipos de pessoas e acaba mudando a vida de todos..
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Gostei muito , está dentro da realidade de minha igreja. Obrigada!!!
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